INCLUSÃO SOCIAL


FORMAS COMUNS DE EXCLUSÃO!



AS VÁRIAS FORMAS DE INCLUSÃO!







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Sociedade Inclusiva não fala de escolas inclusivas, de trabalho inclusivo, de medicina inclusiva, de cidadania inclusiva ou de natureza inclusiva como um sonho. Fala de tudo isso como uma estratégia. Uma escola inclusiva, por exemplo, não é uma meta a ser alcançada no futuro. Mas é hoje, no desafio do presente, um instrumento do futuro. A diversidade na escola não é um entrave à educação mas seu mais importante instrumento.

A homogeneidade é empobrecedora como regra: intelectualmente ela emburrece, espiritualmente ela corrompe, emocionalmente ela aliena e fisicamente ela esteriliza.

Nossa dívida para com nosso "todos" já tão minguado, se contabiliza na pobreza e na falta de sentido que caracterizam nosso mundo de exclusão. Um mundo sem surpresa, um mundo de controle e, sem dúvida, um mundo de menos vida e menos humano. O ato de fazer entrar outros em nosso "todos" é um ato libertador e, em si, a única tarefa da sociedade, da educação e da religião.

O filósofo Martin Buber construiu sua obra mostrando que a questão do "singular" está nas relações "eu-tu" e relações "eu-isto". Quando não há um "eu" de verdade e o reconhecimento de um "tu" de verdade, e vice-versa, não há diálogo e encontro. Sociedade Inclusiva, traz esta questão para o "plural". No entanto, no plural, um "nós" que seja verdadeiro, inclui o "vós" e o "eles". É possível no plural, ao contrário do singular, uma primeira pessoa absoluta que venha a produzir encontro e sentido.

A sensação de estar lendo um livro de "auto-ajuda" quando seu conteúdo é de Ação Social é, com certeza, mais do que um estilo em Sociedade Inclusiva. Parece conter em sua forma um importante ensinamento: a solidariedade e a cidadania, através da síntese da inclusão, são as formas mais profundas e duradouras de "auto-ajuda". Incluir o outro, nos inclui ainda mais. Permite que façamos parte de um "todos" que vale a pena, um "todos" que não é um vazio numérico - um singular fingindo-se de plural. Porque há apenas duas formas matemáticas do plural virar singular: ou na plenitude de D'us ou no vazio do egoísmo.

Quem cabe em seu "todos"?

(Rabino Nilton Bonder)

2 comentários:

Roseli Venancio Pedroso disse...

OI mano!!! Muito bom esse texto heim?! Parabéns pela participação nessa blogagem. Já deixei nos dois blogs meu parecer sobre esse tema. Passa por lá.
Bjs

Compondo o olhar ... disse...

parabens pelo seu post maravilhoso!!! adoooooooorei.

abraços